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ENTENDENDO O TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO

  • Foto do escritor: Magno - Psicólogo CRP 16/8772
    Magno - Psicólogo CRP 16/8772
  • 7 de abr. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 3 de jul. de 2022


“Será que fechei a janela antes de sair?!”

“Lembrei de apagar a luz do quarto?!”

"Será que tranquei todas as portas do carro no estacionamento?!”

“Tenho horror de tocar nas maçanetas, estão contaminadas com germes”


Essas são algumas frases clássicas da pessoa que possuiu TOC, ou melhor dizendo Transtorno Obsessivo-Compulsivo.


Provavelmente já ouviu alguém falar que determinada pessoa é obsessiva, pois possui uma preocupação exagerada, a princípio não está errado, mas dessa forma se torna uma descrição muito ampla e subjetiva desse transtorno.


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Fonte: AdoroCinema

Contudo, o comportamento realizado para safar-se dos pensamentos desagradáveis é o que conhecemos como compulsões, ou seja, os rituais repetitivos realizados para responder às obsessões e assim aliviar a ansiedade causada pela mesma. As compulsões podem ser também rituais mentais, como os de repetir silenciosamente um pensamento para buscar neutralizar a ansiedade, tal como uma frase ou outra forma de falar consigo mesmo.


Fazendo relação com um filme super interessante disponível na Netflix, chamado “TOC-TOC”, que retrata como é o sofrimento e dificuldade na convivência com o transtorno. O filme acontece a partir do encontro de seis pacientes na sala de espera de um especialista no tratamento do transtorno. Alguns personagens possuem rituais bem característicos como: rituais de limpeza, verificação, compulsão de repetição e simetria na organização. Esses personagens estão loucos? Não, eles simplesmente têm em comum um transtorno específico, o transtorno obsessivo‑compulsivo (TOC), e o filme estimula a refletir e compreender melhor essa doença que atinge tantas pessoas..


Pesquisas revelaram os rituais mais comuns em pessoas com TOC. Sendo eles: rituais de verificação e de limpeza, rituais de contagem, rituais de simetria, rituais de guardar e obsessões múltiplas.


A maioria das pessoas desenvolvem o TOC ao final de sua adolescência ou início da idade adulta, embora na infância muitas crianças também estejam sujeitas ao TOC. Contudo caso a pessoa não procure o tratamento adequado o transtorno pode causar complicações que comprometem aspectos sociais, profissionais e em alguns casos desencadear outros transtornos como depressão, fobias e pânico. Em algumas situações somente o acompanhamento terapêutico é necessário para o tratamento, porém em casos que o grau de seriedade está maior é feito o tratamento medicamentoso geralmente com antidepressivos.


O filme nos rende boas risadas, mas a sua principal mensagem é nos mostra como é essencial respeitar as diferenças e ter solidariedade, e que assim podemos ser pessoas melhores.


Vamos propor a prática da empatia mais vezes no nosso cotidiano?


E você, já conhecia o transtorno obsessivo‑compulsivo e suas características?!




Referências LEAHY, Robert L. Livre de ansiedade. Porto Alegre: Artmed, 2011.


Villanueva V. (Diretor). (2019). Toc Toc.

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